quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Ennio Morricone "Deborah's Theme". Arrepiante...

La Vita è Bella. Nicola Piovani Soundtrack

Bom dia Princesa!!! :)

Para todas as idades IV

Para todas as idades III

`Para todas as idades II

E esta?

No cinema:

— Estás bem sentada, minha querida?

— Estou, sim.

— Vês bem?

— Vejo sim.

— Não sentes nenhuma corrente de ar?

— Nada que se pareça com isso.

— Então troca de lugar comigo.

Amar e Cantar ao Mesmo Tempo

No ensaio da ópera.

— Vamos lá: um pouco mais de paixão. Você nunca amou? — diz o encenador ao tenor.

— Com certeza que sim. Mas não cantava ao mesmo tempo.

A Retribuição

Arthur Rubinstein não era nada moderado nas suas manifestações. O célebre pianista foi convidado para jantar e, em seguida, pediram-lhe que se sentasse ao piano. Toca alguns acordes, durante três minutos, e diz:

— Já está!

— É muito pouco, mestre — disse a dona da casa.

— Também não comi muito — responde o artista.

A Execução

No concerto.

— Que lhe parece a execução deste pianista?

— Execução, acho demais... Talvez uns cinco anos de cadeia...

Merece 2 vídeos. Esta obra de Liszt é fantástica. O pianista não fica atrás :)



Posso garantir que só tem mesmo 2 mãos... :))))))))

Um pianista que não precisa de dar mais provas da sua qualidade (Maskim Mrvika).

Quase excelente...

Cada Cabeça, Cada Sentença

A ideia de ninguém ter razão (haja ou não haja pão) é portuguesíssima. Sobre qualquer assunto, Portugal garante-nos sempre pelo menos dez milhões de razões, cada uma com a sua diferençazinha, cada uma com a sua insolenciazeca do "eu cá é que sei". Não há neste abençoado território um único sujeito, seja eu ou ele cego, surdo e mudo, que não reclame a sua inobjectivável subjectividade. Lá diz o raio do povo, por tratar-se da única coisa em que o povo todo está de acordo, «Cada cabeça, cada sentença». Basta fazer-se uma reunião ou um júri, um governo ou uma comissão, para assistir-se ao milagre da multiplicação das opiniões.



Miguel Esteves Cardoso, in 'A Causa das Coisas'

A Ignorância não Exclui a Firmeza de Opinião

Tendo estudado a sabedoria em livros traduzidos do grego, do chinês ou do sânscrito, tenho uma certa desvantagem em relação aos ignorantes que só aprenderam em jornais desportivos ou revistas de moda. Quando enfrento um assunto difícil cuja elucidação requer anos de reflexão, sinto-me intimidado com a consciência da minha insuficiência, que me trava os impulsos no momento em que eles, impelidos pelo propulsor da sua ignorãncia, estão seguros de ter encontrado, ainda antes de ter procurado. Como posso fazê-los compreender que tenho razão em não proclamar que a tenho, antes de dedicar tempo a demonstrar-lhes que estão errados? Não, eles não desistem. De resto, as minhas hesitações atraiçoam-me. A verdade é uma flecha que vai direita ao alvo. Os escrúpulos intelectuais são tremuras do espírito. Se visar mal, como posso atingir o alvo?

Apercebemo-nos de que a ignorância não exclui a firmeza de opinião. Existe até uma cumplicidade objectiva entre elas. Quanto menos sabem, mais ostentam, diz o profeta. A indigência intelectual tira partido do seu pretenso parentesco com a Verdade. Contudo, é preciso ser ingénuo para pensar que o saber liberta o espírito dessa lei de gravitação que faz com que todo o pensamento orbite em torno da Verdade. Quanto mais sabem, mais ostentam, diz também o profeta, desta vez nos dias ímpares. Ter razão é a pretensão mais universal e, provavelmente, a mais antiga.



Georges Picard, in "Pequeno Tratado para Uso Daqueles que Querem Ter Sempre Razão"

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A Princesa estava bonita :)

Génio do Mal

Gostavas de tragar o universo inteiro,

Mulher impura e cruel! Teu peito carniceiro,

Para se exercitar no jogo singular,

Por dia um coração precisa devorar.

Os teus olhos, a arder, lembram as gambiarras

Das barracas de feira, e prendem como garras;

Usam com insolência os filtros infernais,

Levando a perdição às almas dos mortais.



Ó monstro surdo e cego, em maldades fecundo!

Engenho salutar, que exaure o sangue do mundo

Tu não sentes pudor? o pejo não te invade?

Nenhum espelho há que te mostre a verdade?

A grandeza do mal, com que tu folgas tanto.

Nunca, jamais, te fez recuar com espanto

Quando a Natura-mãe, com um fim ignorado,

— Ó mulher infernal, rainha do Pecado! —

Vai recorrer a ti para um génio formar?



Ó grandeza de lama! ó ignomínia sem par.



Charles Baudelaire, in "As Flores do Mal"

A Mediocridade do Talento

Quem entre nós não tem talento? Mesmo aqueles que nada têm, têm talento até os políticos - até os jornalistas... Fique pois dito de uma vez para sempre: quem me disser que eu tenho talento, ofende-me; quem me disser que sou um homem de talento, aflige-me.

Renego o vosso talento; despejo-o com os jornais na latrina. Falo-vos claro; para mim o talento não é senão o grau sublime da mediocridade. O talento é aquela forma superior de inteligência que todos podem compreender, apreciar e amar. O talento é aquela mistura saborosa de facilidade, de espírito, de lugares-comuns afectados, de filiteísmo um tanto brilhante que agrada às senhoras, aos professores, aos advogados, aos mundanos, às famosas pessoas cultas, em suma, a todos os que estão meio por meio entre o céu e a terra, entre o paraíso e o inferno, a igual distância da animalidade profunda e do génio grande.



Giovanni Papini, in 'Um Homem Liquidado'

Sempre a dar-lhe... ;)

Nada a dizer :)

Belo!!!

Pouco conhecida, mas muito bonita.

Material escolar com químicos nocivos

Testámos 18 canetas e marcadores. Detectámos substâncias prejudiciais para as vias respiratórias em dez. A ameaça é maior para crianças mais novas e que sofrem de doenças respiratórias crónicas.




As canetas de gel Itsmagical Crearte, Ruiri Blink Pen e Uniball Signun Sparkling acusaram valores elevados de solventes irritantes para as vias respiratórias, pele e olhos. O mesmo se aplica às canetas-cola decoravitas UHU Young Creativ.



A maioria das canetas de feltro emite valores baixos daquelas substâncias, mas a BIC Kids e a Stabilo Trio Frutti são excepção. As últimas, além de solventes incluem alergénios. A Ante Coloured e a Staedtler libertam químicos irritantes.



Os marcadores fluorescentes Stabillo Boss Mini e Staedtler Textsurfer acusaram acetona e as canetas coloridas Rurir, propanol. A exposição prolongada a estas substâncias pode resultar em sonolência e tonturas.



Estes produtos não representam risco imediato para a maioria das crianças, mas desconhecem-se os efeitos a longo prazo da exposição a várias fontes de poluentes. Os fabricantes devem seguir o princípio da precaução e dispensar este tipo de substâncias, mesmo sem obrigação legal.



O material didáctico não científico, como o testado, é abrangido pela directiva dos brinquedos, que não fixa limites para as substâncias que pesquisámos: impõe apenas a ausência de quantidade com risco para saúde. A lei deve ser mais específica e indicar valores máximos de emissão.



Os pais devem optar, por exemplo, por material sem perfume e não envernizado. As canetas de feltro à base de água são as mais indicadas. Os produtos mais ecológicos, além de garantirem maior bem-estar das crianças, têm menor impacto ambiental.

2010 © DECO PROTESTE

domingo, 29 de agosto de 2010

"Balada para um louco." Piazzola. Sabiamente executada...



Eu estive lá. Não sei se bati palmas ou não. Sei que foi inesquecível e que não foi nada parecido com o que está aqui...

Ausência

Por muito tempo achei que a ausência é falta.

E lastimava, ignorante, a falta.

Hoje não a lastimo.

Não há falta na ausência.

A ausência é um estar em mim.

E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus

[braços,

que rio e danço e invento exclamações alegres,

porque a ausência, essa ausência assimilada,

ninguém a rouba mais de mim.



Carlos Drummond de Andrade, in 'O Corpo'

Arte e Sensibilidade

1) Toda a arte se baseia na sensibilidade, e essencialmente na sensibilidade.

2) A sensibilidade é pessoal e intransmissível.

3) Para se transmitir a outrem o que sentimos, e é isso que na arte buscamos fazer, temos que decompor a sensação, rejeitando nela o que é puramente pessoal, aproveitando nela o que, sem deixar de ser individual, é todavia susceptível de generalidade, portanto, compreensível, não direi já pela inteligência, mas ao menos pela sensibilidade dos outros.

4) Este trabalho intelectual tem dois tempos: a) a intelectualização directa e instintiva da sensibilidade, pela qual ela se converte em transmissível (é isto que vulgarmente se chama "inspiração", quer dizer, o encontrar por instinto as frases e os ritmos que reduzam a sensação à frase intelectual (prim. versão: tirem da sensação o que não pode ser sensível aos outros e ao mesmo tempo, para compensar, reforçam o que lhes pode ser sensível); b) a reflexão crítica sobre essa intelectualização, que sujeita o produto artístico elaborado pela "inspiração" a um processo inteiramente objectivo — construção, ou ordem lógica, ou simplesmente conceito de escola ou corrente.

5) Não há arte intelectual, a não ser, é claro, a arte de raciocinar. Simplesmente, do trabalho de intelectualização, em cuja operação consiste a obra de arte como coisa, não só pensada, mas feita, resultam dois tipos de artista: a) o inspirado ou espontâneo, em quem o reflexo crítico é fraco ou nulo, o que não quer dizer nada quanto ao valor da obra; b) o reflexivo e crítico, que elabora, por necessidade orgânica, o já elaborado.

Dir-lhe-ei, e estou certo que concordará comigo, que nada há mais raro neste mundo que um artista espontâneo — isto é, um homem que intelectualiza a sua sensibilidade só o bastante para ela ser aceitável pela sensibilidade alheia; que não critica o que faz, que não submete o que faz a um conceito exterior de escola ou de moda, ou de "maneira", não de ser, mas de "dever ser".



Fernando Pessoa, in 'Carta a Miguel Torga, 1930'

Sugestão da Princesa. Ela vai colaborar muito. Vão-se habituando :)

sábado, 28 de agosto de 2010

Para todas as idades



Leroy Anderson (1908-1975) foi um compositor de música orquestral. Em 1950, compôs  "The Typewriter", uma pequena peça para máquina de escrever. Na verdade, aquele Sr. não está a escrever nada. Está, apenas, a emitir o som da máquina de escrever...

Angela GHEORGHIU - Vissi d'arte - Tosca - Puccini

Já vi o guitarrista deste grupo dar-se ao luxo de improvisar uma bela balada... tem muita qualidade mesmo.



Se procurarem "John Petrucci" no Google, vão ficar a saber que é só um dos melhores guitarristas do mundo.

Isto, aprendi na escola, com os meus amigos mais jovens...

Ela Canta, Pobre Ceifeira

Ela canta, pobre ceifeira,

Julgando-se feliz talvez;

Canta, e ceifa, e a sua voz, cheia

De alegre e anônima viuvez,



Ondula como um canto de ave

No ar limpo como um limiar,

E há curvas no enredo suave

Do som que ela tem a cantar.



Ouvi-la alegra e entristece,

Na sua voz há o campo e a lida,

E canta como se tivesse

Mais razões pra cantar que a vida.



Ah, canta, canta sem razão!

O que em mim sente ‘stá pensando.

Derrama no meu coração a tua incerta voz ondeando!



Ah, poder ser tu, sendo eu!

Ter a tua alegre inconsciência,

E a consciência disso! Ó céu!

Ó campo! Ó canção! A ciência



Pesa tanto e a vida é tão breve!

Entrai por mim dentro!

Tornai Minha alma a vossa sombra leve!

Depois, levando-me, passai!



Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

O Planeta da Inexperiência

Primeiro título pensado para A Insustentável Leveza do Ser: «O Planeta da Inexperiência». A inexperiência como uma qualidade da condição humana. Nascemos uma vez por todas, nunca poderemos recomeçar uma outra vida com as experiências da vida anterior. Saímos da infância sem sabermos o que é a juventude, casamo-nos sem sabermos o que é ser casado, e mesmo quando entramos na velhice, não sabemos para onde vamos: os velhos são crianças inocentes da sua velhice. Neste sentido, a terra do homem é o planeta da inexperiência.



Milan Kundera, in "A Arte do Romance"

Porquê Camuflar as Nossas Convicções?

Desde que nos propomos emitir uma verdade de acordo com as nossas convicções damos logo a impressão de fazer retórica. Que espécie de prestidigitação vem a ser essa? Como é que nos nossos dias não poucas verdades, proferidas que sejam, por vezes, mesmo em tom patético, imediatamente ganham aspectos retóricos? Porquê é que na nossa época cada vez há mais necessidade, quando pretendemos dizer a verdade, de recorrer ao humor, à ironia, à sátira? Porquê adoçar a verdade como se se tratasse de uma pílula amarga? Porquê envolver as nossas convicções num misto de altiva indiferença, digamos, de desprezo para com o público? Numa palavra, porquê certo ar de pícara condescendência? Em nossa opinião, o homem de bem não tem de envergonhar-se das suas convicções, ainda mesmo que estas transpareçam sob a forma retórica, sobretudo se está certo delas.



Fiodor Dostoievski, in "Diário de um Escritor"

Podem decorar este nome ;)

Eric Clapton já vai inspirando muito boa gente. O caso não é único. Não é nenhum menino sobredotado...

Excelente!!!

Soa a orquestra sinfónica? Mas não tem cordas. Pois é. Há uma explicação para isto. Chama-se equilíbrio. Depois ecrevo sobre isso...

Esta não podia faltar cá ;)

Só um forte espírito de união e camaradagem permite que se execute um tema sem se ensaiar. Até porque há miúdos pelo meio...

Este tema foi executado sem ser feito qualquer ensaio prévio. Estou meio escondido (onde está o Wally?)

Para quem acha que devo escolher melhor as pessoas com quem me relaciono, apresento-lhe aqui alguns dos meus relacionamentos



I Encontro da APSAX (Associação Portuguesa de Saxofonistas), 2008

Manuel Silva. Vale mesmo a pena...

Este amigo está sempre comigo. E eu com ele. Manuel Silva.

Para os meninos e meninas do ex 4º ano está muito bem assim :)


Não posso esquecer-me dos alunos da Escola de Música da Associação da Banda Musical do Burgo Arouca. Brevemente, irão começar com as aulas. Espero que eles também tenham acesso a este blogue. Se não tiverem agora, farei com que tenham mais tarde. Beijos e abraços para todos eles. Até breve amigo/as.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Rir faz muito bem. Tem de ser visto até ao fim...

Percussão


Por muito estranho e exagerado que vos possa parecer, há bateristas que usam todos estes acessórios durante um concerto. Há casos em que alguns deles colocam espelhos (tipo espelho retrovisor de um automóvel), para puderem visualizar alguns dos instrumentos de percussão... Ah pois!!! Há gente capaz de tudo...

Milagres

Ora, quem acha que um milagre é alguma coisa de especial?

Por mim, de nada sei que não sejam milagres:

ou ande eu pelas ruas de Manhattan,

ou erga a vista sobre os telhados

na direcção do céu,

ou pise com os pés descalços

bem na franja das águas pela praia,

ou fale durante o dia com uma pessoa a quem amo,

ou vá de noite para a cama com uma pessoa a quem

/amo,

ou à mesa tome assento para jantar com os outros,

ou olhe os desconhecidos na carruagem

de frente para mim,

ou siga as abelhas atarefadas

junto à colmeia antes do meio-dia de verão

ou animais pastando na campina

ou passarinhos ou a maravilha dos insectos no ar,

ou a maravilha de um pôr-de-sol

ou das estrelas cintilando tão quietas e brilhantes,

ou o estranho contorno delicado e leve

da lua nova na primavera,

essas e outras coisas, uma e todas

— para mim são milagres,

umas ligadas às outras

ainda que cada uma bem distinta

e no seu próprio lugar.



Cada momento de luz ou de treva

é para mim um milagre,

milagre cada polegada cúbica de espaço,

cada metro quadrado da superfície da terra

por milagre se estende, cada pé

do interior está apinhado de milagres.



O mar é para mim um milagre sem fim:

os peixes nadando, as pedras,

o movimento das ondas,

os navios que vão com homens dentro

— existirão milagres mais estranhos?



Walt Whitman, in "Leaves of Grass"

Chico Buarque - Mulheres de Atenas-O meu tema preferido de Chico Buarque...

Em Louvor das Crianças

Se há na terra um reino que nos seja familiar e ao mesmo tempo estranho, fechado nos seus limites e simultaneamente sem fronteiras, esse reino é o da infância. A esse país inocente, donde se é expulso sempre demasiado cedo, apenas se regressa em momentos privilegiados — a tais regressos se chama, às vezes, poesia. Essa espécie de terra mítica é habitada por seres de uma tão grande formosura que os anjos tiveram neles o seu modelo, e foi às crianças, como todos sabem pelos evangelhos, que foi prometido o Paraíso.

A sedução das crianças provém, antes de mais, da sua proximidade com os animais — a sua relação com o mundo não é a da utilidade, mas a do prazer. Elas não conhecem ainda os dois grandes inimigos da alma, que são, como disse Saint-Exupéry, o dinheiro e a vaidade. Estas frágeis criaturas, as únicas desde a origem destinadas à imortalidade, são também as mais vulneráveis — elas têm o peito aberto às maravilhas do mundo, mas estão sem defesa para a bestialidade humana que, apesar de tanta tecnologia de ponta, não diminui nem se extingue.

O sofrimento de uma criança é de uma ordem tão monstruosa que, frequentemente, é usado como argumento para a negação da bondade divina. Não, não há salvação para quem faça sofrer uma criança, que isto se grave indelevelmente nos vossos espíritos. O simples facto de consentirmos que milhões e milhões de crianças padeçam fome, e reguem com as suas lágrimas a terra onde terão ainda de lutar um dia pela justiça e pela liberdade, prova bem que não somos filhos de Deus.



Eugénio de Andrade, in 'Rosto Precário'

The Beatles -Let It Be

Eu Não Sei Quem Te Perdeu- Tenho de estudar mais... Notam a diferença?

"Eu não sei quem te perdeu" (vídeo2)


     Jovens amigos e amigas. Quando estiver convosco, quero saber qual dos dois é o vosso preferido. Não aceito como resposta: Os dois.
     Sei que preferem outro tipo de música, mas foi o que se pôde arranjar. Para a próxima, talvez vos faça a vontade ;)

                                                                                      Beijos e abraços

Para os meus amigos e amigas mais jovens (vídeo1) "Let it Be"

Este vídeo é dedicado aos amigos e amigas do 4º ano da Escola da Azenha Porto (Amial), ano lectivo 2009/2010. Nunca tiveram a oportunidade de me ouvir tocar devido a vários factores. Eu, os meninos e as meninas sabemos porquê. Agora podem ouvir-me aqui (2 vídeos). Mais tarde farei um concerto ao vivo e darei autógrafos hehehehehe
Abraços e beijos para todos (passem palavra). Não se esqueçam de ir passando por aqui porque vão aparecendo mais surpresas.

Aaron Lewis-Everything Changes

Banda da GNR-Jorge Salgueiro - Um dos melhores compositores portugueses

Tolerância zero

    Se das outras vezes permiti que interferissem, de alguma forma, na minha vida e na de alguns amigos e amigas, desta vez isso não irá acontecer. Não admitirei faltas de respeito e ofensas gratuitas. Isto não é uma rede social. A esta página só é bem vindo quem vier por bem. Sei que já ofenderam uma amiga minha. Também já sei quem foi. A partir da publicação deste texto a pessoa ofendida não o voltará a ser novamente ou tomarei as devidas medidas para que não volte mesmo a acontecer.
     Aceitarei, com muito gosto, críticas construtivas, opiniões contrárias etc. No entanto, acabaram-se as perseguições doentias, as histórias inventadas nas cabeças de cada um, relações que nunca existiram, amores inventados, insultos, ofensas, difamações, cuscuvilhice, actos de covardia, desonestidade intelectual, presunção e muito, mas muito mais...
    Foi por isso que deixei as redes socias. É por isso que estou aqui. É por isso que luto e quem manda aqui sou eu!

    Além disso, este blogue será frequentado por crianças. Tenham um mínimo de decência e não acabem com isto à nascença.

     Cumprimentos a todos.

António da Costa Oliveira 27-08-2010

Elgar - Nimrod (from "Enigma Variations"). Estava a precisar de um momento assim...

Pie in the Face Polka - Banda da Armada- Um motivo de orgulho, na minha opinião.

3, 2, 1


Pois é! Mal eu sabia que iria necessitar deste sossego. Aqui posso escrever o que bem me apetecer, dentro dos limites da razoabilidade. Mas será da minha razoabilidade e não da dos outros.

Também será um bom pretexto para começar a escrever. Sei que ainda não li o suficiente para o fazer. Talvez aos 50 ou 60 anos estivesse preparado para começar, mas pelo que tenho visto por aí posso escrever à vontade porque ninguém se vai incomodar.

Tudo isto vem a propósito das redes sociais. Como é evidente, acompanhei cada uma delas desde o seu início. Começou com o "mirc" e está agora na era do "facebook". Acho muita piada a tudo isto, quando, de facto, isto não tem piada nenhuma. O homem está cada vez mais parvinho e ninguém se apercebe, e ninguém diz nada e ninguém faz nada. Fiz várias experiências com pessoas que, supostamente, estariam a agir desinteressadamente. O seu único propósito seria o de partilhar experiências e conceitos e adquirir novos conhecimentos, dentro de um espírito de boa educação, delicadeza e, se possível, uma amizade virtual. Todos se prontificavam a fazer isso no primeiro contacto, mas à primeira oportunidade, lá escapava um acto inocente de sedução... o deixar cair o lenço com intenso odor a perfume. E foi assim vezes sem conta. E não souberam ler um não. E não percebem, ainda hoje, porquê. É fantástico, não é?

Acredito que ainda há boas pessoas. Tive oportunidade de conhecer algumas. Essas irão ler este texto. Olá como estão? Eu estou bem. Obrigado. Tudo de bom. É por essas pessoas que estou aqui. Continuarei a escolher textos, poesia, música, fotos, pinturas para quem realmente gostava das minhas publicações. Caso decidam criar um blogue da vossa autoria, terei todo o gosto em acompanhar e comentar.
Podem comentar, mesmo à vontade, o que quiserem e enviar sugestões.

Abraços e beijos


António da Costa Oliveira 27-08-2010