sábado, 28 de agosto de 2010

Para todas as idades



Leroy Anderson (1908-1975) foi um compositor de música orquestral. Em 1950, compôs  "The Typewriter", uma pequena peça para máquina de escrever. Na verdade, aquele Sr. não está a escrever nada. Está, apenas, a emitir o som da máquina de escrever...

Angela GHEORGHIU - Vissi d'arte - Tosca - Puccini

Já vi o guitarrista deste grupo dar-se ao luxo de improvisar uma bela balada... tem muita qualidade mesmo.



Se procurarem "John Petrucci" no Google, vão ficar a saber que é só um dos melhores guitarristas do mundo.

Isto, aprendi na escola, com os meus amigos mais jovens...

Ela Canta, Pobre Ceifeira

Ela canta, pobre ceifeira,

Julgando-se feliz talvez;

Canta, e ceifa, e a sua voz, cheia

De alegre e anônima viuvez,



Ondula como um canto de ave

No ar limpo como um limiar,

E há curvas no enredo suave

Do som que ela tem a cantar.



Ouvi-la alegra e entristece,

Na sua voz há o campo e a lida,

E canta como se tivesse

Mais razões pra cantar que a vida.



Ah, canta, canta sem razão!

O que em mim sente ‘stá pensando.

Derrama no meu coração a tua incerta voz ondeando!



Ah, poder ser tu, sendo eu!

Ter a tua alegre inconsciência,

E a consciência disso! Ó céu!

Ó campo! Ó canção! A ciência



Pesa tanto e a vida é tão breve!

Entrai por mim dentro!

Tornai Minha alma a vossa sombra leve!

Depois, levando-me, passai!



Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

O Planeta da Inexperiência

Primeiro título pensado para A Insustentável Leveza do Ser: «O Planeta da Inexperiência». A inexperiência como uma qualidade da condição humana. Nascemos uma vez por todas, nunca poderemos recomeçar uma outra vida com as experiências da vida anterior. Saímos da infância sem sabermos o que é a juventude, casamo-nos sem sabermos o que é ser casado, e mesmo quando entramos na velhice, não sabemos para onde vamos: os velhos são crianças inocentes da sua velhice. Neste sentido, a terra do homem é o planeta da inexperiência.



Milan Kundera, in "A Arte do Romance"

Porquê Camuflar as Nossas Convicções?

Desde que nos propomos emitir uma verdade de acordo com as nossas convicções damos logo a impressão de fazer retórica. Que espécie de prestidigitação vem a ser essa? Como é que nos nossos dias não poucas verdades, proferidas que sejam, por vezes, mesmo em tom patético, imediatamente ganham aspectos retóricos? Porquê é que na nossa época cada vez há mais necessidade, quando pretendemos dizer a verdade, de recorrer ao humor, à ironia, à sátira? Porquê adoçar a verdade como se se tratasse de uma pílula amarga? Porquê envolver as nossas convicções num misto de altiva indiferença, digamos, de desprezo para com o público? Numa palavra, porquê certo ar de pícara condescendência? Em nossa opinião, o homem de bem não tem de envergonhar-se das suas convicções, ainda mesmo que estas transpareçam sob a forma retórica, sobretudo se está certo delas.



Fiodor Dostoievski, in "Diário de um Escritor"

Podem decorar este nome ;)

Eric Clapton já vai inspirando muito boa gente. O caso não é único. Não é nenhum menino sobredotado...

Excelente!!!

Soa a orquestra sinfónica? Mas não tem cordas. Pois é. Há uma explicação para isto. Chama-se equilíbrio. Depois ecrevo sobre isso...

Esta não podia faltar cá ;)

Só um forte espírito de união e camaradagem permite que se execute um tema sem se ensaiar. Até porque há miúdos pelo meio...

Este tema foi executado sem ser feito qualquer ensaio prévio. Estou meio escondido (onde está o Wally?)

Para quem acha que devo escolher melhor as pessoas com quem me relaciono, apresento-lhe aqui alguns dos meus relacionamentos



I Encontro da APSAX (Associação Portuguesa de Saxofonistas), 2008

Manuel Silva. Vale mesmo a pena...

Este amigo está sempre comigo. E eu com ele. Manuel Silva.

Para os meninos e meninas do ex 4º ano está muito bem assim :)


Não posso esquecer-me dos alunos da Escola de Música da Associação da Banda Musical do Burgo Arouca. Brevemente, irão começar com as aulas. Espero que eles também tenham acesso a este blogue. Se não tiverem agora, farei com que tenham mais tarde. Beijos e abraços para todos eles. Até breve amigo/as.