quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Entrega Fora de Horas
Dia de prova na faculdade. Cem alunos na sala, professor chato, impaciente e louco para ir embora. Dez em ponto a prova termina, e quem não entregar até essa hora não entrega mais, diz o professor. Às 10 e 10, um aluno corre com a prova na mão até à mesa do professor, que arrumava as coisas para sair.
— Eu avisei que não aceitaria provas fora do horário! Esqueça!
O aluno, com um ar autoritário, perguntou:
— O senhor sabe com quem está a falar?
A resposta do professor tinha um certo sarcasmo.
— Não, não faço a menor ideia.
Empinando mais o nariz, tornou a repetir:
— Tem certeza disso?
— Absolutíssima!
O aluno levantou a imensa pilha de provas, enfiou a dele no meio, baralhou-as um pouco e disse:
— Agora, descubra!
— Eu avisei que não aceitaria provas fora do horário! Esqueça!
O aluno, com um ar autoritário, perguntou:
— O senhor sabe com quem está a falar?
A resposta do professor tinha um certo sarcasmo.
— Não, não faço a menor ideia.
Empinando mais o nariz, tornou a repetir:
— Tem certeza disso?
— Absolutíssima!
O aluno levantou a imensa pilha de provas, enfiou a dele no meio, baralhou-as um pouco e disse:
— Agora, descubra!
Sem Paciência
O pescador:
— Há três horas que o senhor está aí a observar-me. Porque é que não pega numa cana e não vem também pescar?
— Não tenho paciência.
— Há três horas que o senhor está aí a observar-me. Porque é que não pega numa cana e não vem também pescar?
— Não tenho paciência.
Nada de perguntas :)
Numa repartição pública, o homem pergunta ao porteiro se pode fumar. Responde o porteiro:
— O senhor não sabe ler?
— Então mas o que é?
— Não viu o letreiro, ali è entrada da porta? Não sabe que é proibido fumar aqui?
O homem olha para o chão e vê pontas de cigarros (por toda a parte).
— Não estou a perceber!... Então o chão está cheio de beatas...
— Essas são dos que não perguntam.
— O senhor não sabe ler?
— Então mas o que é?
— Não viu o letreiro, ali è entrada da porta? Não sabe que é proibido fumar aqui?
O homem olha para o chão e vê pontas de cigarros (por toda a parte).
— Não estou a perceber!... Então o chão está cheio de beatas...
— Essas são dos que não perguntam.
Adeus! Caro de Mais te Possuía
Adeus! caro de mais te possuía,
sabes a estimativa em que te trazem;
carta de teu valor dá-te franquia,
meus vínculos a ti já se desfazem.
Como reter-te sem consentimento
e onde mereço essa riqueza grada?
Falece a causa em mim de tal provento
e a patente que tenho é revogada.
Deste-me, sem saber do teu valor,
ou quanto a mim, a quem o deste, errando,
e a dávida que em base errada for
volta a casa, melhor se ponderando.
Tive-te assim qual sonho de embalar,
um rei no sono e nada ao acordar.
William Shakespeare, in "Sonetos
sabes a estimativa em que te trazem;
carta de teu valor dá-te franquia,
meus vínculos a ti já se desfazem.
Como reter-te sem consentimento
e onde mereço essa riqueza grada?
Falece a causa em mim de tal provento
e a patente que tenho é revogada.
Deste-me, sem saber do teu valor,
ou quanto a mim, a quem o deste, errando,
e a dávida que em base errada for
volta a casa, melhor se ponderando.
Tive-te assim qual sonho de embalar,
um rei no sono e nada ao acordar.
William Shakespeare, in "Sonetos
O Vil Metal
Timão: Ouro amarelo, fulgurante, ouro precioso! (...) Basta uma porção dele para fazer do preto, branco; do feio, belo; do errado, certo; do baixo, nobre; do velho, jovem; do cobarde, valente. Ó deuses!, por que isso? O que é isso, ó deuses? (...) [O ouro] arrasta os sacerdotes e os servos para longe do seu altar, arranca o travesseiro onde repousa a cabeça dos íntegros. Esse escravo dourado ata e desata vínculos sagrados; abençoa o amaldiçoado; torna adorável a lepra repugnante; nomeia ladrões e confere-lhes títulos, genuflexões e a aprovação na bancada dos senadores. É isso que faz a viúva anciã casar-se de novo (...). Venha, mineral execrável, prostituta vil da humanidade (...) eu o farei executar o que é próprio da sua natureza.
William Shakespeare, in "Timão de Atenas"
William Shakespeare, in "Timão de Atenas"
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